Minha aldeia é a madrugada…
Sou filho do amor da madrugada.
Nasci na aurora da minha aldeia.
Minha vida é cheia de flores e muitos espinhos.
Não a trocava por mesmo nada.
Nasci na altura exacta.
Depois da guerra.
Se respirava a paz em nossas casas.
Não havia muito.
Mesmo pouco chegava.
Havia sonho.
De crescer e ser alguém.
Subir a escada,
Só a pulso.
E estar atento à sorte.
Que sempre chega.
Vem dum amigo que foi mais alto.
Dum salto ao longe,
Por mar ou terra,
Onde outros ventos correm.
Uma condição sómente:
De nunca perder o norte...
Berlim, 17 de Maio de 2016
19h54m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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