domingo, 8 de maio de 2016

de madura...

De madura...

Se não se colhe a horas,
de madura, cairá ao chão
e apodrece.

Aquela obra prima da natureza,
um regalo de odor,
e um sabor divino,
tudo na proporção certa
que o sol e a chuva
tão bem preparam.
Tudo em vão...

Acompanhar e estar atento.
É na hora agá que se colhe o vinho
para que renda e seja bom.

Tanta uva que morre seca.
Para nada deu.
A não ser, engalanar a cepa,
enquanto viveu...

ouvindo concerto nº 1 para piano de Brahms

Berlim, 8 de Maio de 2016
9h28m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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