Horas aritméticas...
Caem em badaladas dos sinos,
nossas horas todas.
nossas horas todas.
Passam aritméticas
pela ponta de nossos dedos.
pela ponta de nossos dedos.
Somam meses e somam anos.
Folhas secas
que se desprendem,
parecem mortas.
Folhas secas
que se desprendem,
parecem mortas.
Só se vê as nervuras
que a vida lhes desenhou.
que a vida lhes desenhou.
Subterrâneas,
como os rios,
vão tão cheios,
escondem sulcos,
tantas sendas,
tanto ramo
de horas vivas,
horas secas,
nossas mágoas...
como os rios,
vão tão cheios,
escondem sulcos,
tantas sendas,
tanto ramo
de horas vivas,
horas secas,
nossas mágoas...
São o espelho
da nossa alma
que não morreu...
da nossa alma
que não morreu...
Berlim, 15 de Maio de 2016
9h48m
9h48m
bela manhã
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Joaquim Luís Mendes Gomes
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