sábado, 7 de maio de 2016

máquina da costura...

Máquina de costura...
Cresci ouvindo o canto afinado
duma máquina de costura de alfaiate.
Era "singer".
Adoçava a voz com óleo.
E, todo o dia,
fazia quilómetros a correr,
cantando em linha.
Bastava dar-lhe ao pé
e, sem fim,
ela bailava alegre,
horas e horas,
sobre a fazenda, sobre o cotim
e não cansava.
Ainda dava para eu brincar,
nas horas vagas.
Ali na oficina, ao pé dos pais,
onde tão feliz cresci.
Berlim, 7 de Maio de 2016
9h8m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário