quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

os histriónicos...

histriónicos...
cada vez mais.
no alto dos pedestais,
sangrentos,
onde eles próprios
se colocaram.

sedentos e insaciáveis,
lacraus de fome
só de dinheiro,
e do vil metal,
invisível deus,
como vermes empeçonhados,
que eles adoram.
nunca pensaram
que da Grécia,
antiga e espezinhada,
alguma vez,
podia sair
o pontapé certeiro
que os pôs kê-ó!...
basta uma peça a tombar
e, em dominó,
vai tudo ao chão.
vai tudo à lama.
sórdida e reles,
tal qual eles são.
andam perdidos.
fazem ameaças.
puxam à honra
dos compromissos!
grandes hipócritas!...
onde está a deles,
quando viraram do avesso,
de pés para o ar,
esta União ideal,
por uma Europa igual,
em sorte,
como deve ser?!...
como chacais, atónitos,
atacam a presa.
soltam urros.
estrebucham e espumam.
agónicos.
perante a onda gigante
que se levantou no mar...
vai tudo à frente.
não vai parar!...
O mundo inteiro,
dum lado ao outro,
está com Atenas,
eles nem sabem!...
uns ignorantes...
foi o celeiro
da civilização!...
Berlin, 12 de Fevereiro de 2015
7h23m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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