Adegas e catedrais…
Se pudesse, passaria a vida,
Em sacrifícios.
Em adegas e catedrais.
Em sacrifícios.
Em adegas e catedrais.
Ao deus Baco.
Uma botelha velha,
Em cada dia.
Uma botelha velha,
Em cada dia.
Ao Deus Supremo,
Não me calaria de louvar.
A sorte da vida,
Em bem viver.
Não me calaria de louvar.
A sorte da vida,
Em bem viver.
Pisaria as coisas do mundo,
Só as más,
Como se pisa as uvas
No lagar.
Só as más,
Como se pisa as uvas
No lagar.
Serviria o Senhor
Com o melhor pão e melhor vinho,
Sobre o altar.
Com o melhor pão e melhor vinho,
Sobre o altar.
Encheria tonéis e odres
Que dessem para todo o mundo.
De muita alegria
E muita paz,
Como é o timbre santo
Das adegas.
Que dessem para todo o mundo.
De muita alegria
E muita paz,
Como é o timbre santo
Das adegas.
Queimaria minhas tristezas e amarguras,
Do dia-a-dia,
Com incenso intenso e perfumado,
De encher as três naves
E os altares.
Do dia-a-dia,
Com incenso intenso e perfumado,
De encher as três naves
E os altares.
Missas com festa.
A toda a hora.
A toda a hora.
E no adro,
Muitos foguetes,
Bandas de música
E arraiais…
Muitos foguetes,
Bandas de música
E arraiais…
Mafra, 26 de Outubro de 2014
6h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes
6h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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