Vielas sombrias
Vielas estreitinhas,
por entre as casas baixinhas,
caiadas de branco.
Calçada de pedras.
Portada aberta, a todas horas,
de dia e de noite.
Cada janela, um vizinho.
Às vezes, perfeito.
Roupas lavadas, estendidas ao sol,
Secando as cores.
Povoadas de gente.
O tio-Manel.
A senhora Rosa da ilha.
Gente pacata.
Remendando calçado.
Bordando toalhas.
Enquanto as crianças,
Brincam sadias,
Parecem irmãos.
À solta, em correrias malucas,
Vadiam os cães.
Se sentem em casa…
Berlim, 6 de Novembro de 2019
11h19m
Jlmg
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