Suavemente…
Estáticas. Indiferentes.
As árvores gigantes ostentam ao alto, seus toucados raiados de folhas.
Nem uma pitadinha de vento.
Uma a uma, se desprendem, serenas.
Baloiçam tontas no ar
e, rendidas, se prostram no chão.
Avultam, de negros, o emaranhado de ramos e troncos.
Regados por dentro de seiva,
Esperam a neve de Inverno.
Cansadas do fulgor das alturas,
Procuram o silêncio e a sombra da terra até que a Primavera renasça…
Berlim, 8 de Novembro de 2019
14h52m
Jlmg
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