Ramos depenados
Lânguidas folhas secas,
Dos ramos depenados.
Foi o vento e foi o frio.
Pendem tão tristonhas,
Foi embora seu reinado.
Tão ufanas das alturas,
As espera o mesmo chão
Onde sofrem suas irmãs,
Como se penassem seus pecados.
Foi-se embora o Verão de sonho e o
Outono colorido.
Tão efémera é sua vida.
De que serviu tanta vaidade?
Se soubessem para o que vinham,
Mais valia a inexistência.
Mas quem manda assim não quis…
Berlim, 23 de Novembro de 2019
18h25m
Jlmg
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