Páginas inúteis
Páginas em branco.
Antecedem a história.
Folhas inúteis.
Folhas caídas.
Nem presente nem passado.
Órfãos.
Sem pai nem mãe.
Sempre à espera de quem os adopte.
Espaços brancos de assinatura.
Quem lhes dera a sorte de verdejar de
vida.
Para contarem a outra história.
Cada olhar tem sua mirada.
Cada mirada uma fracção.
Ouvir de todos para se julgar bem.
Espaços em branco de nada servem e
falseiam a conclusão.
E, muitas vezes, o que vem antes é a
porta do que virá depois…
Berlim, 12 de Novembro de 2019
10h56m
Jlmg
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