Compassos de espera
Somos arrastados pelo afã da vida. Nem
damos conta de que ela passa.
Tão passageira ela é, se precisa
fazer o esforço de a saborear passo a passo.
Preenchê-la com um constante
crescimento de todas as faculdades que a Natureza nos atribuiu é o mínimo para
que não a percamos.
Por isso, é preciso fazer pausas.
Reparar bem na beleza abundante que
nos circunda e saboreá-las é o lenitivo para as asperezas que ela apresenta.
Saborosos são os bancos de jardim que
nos convidam ao descanso e à meditação enquanto, como um rio, em paz, a vida
vai fluindo.
Ouvindo Schubert:
Impromptu No. 3 in G-Flat Major, Op. 90
Berlim, 24
deNovembro de 2019
8h28m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário