segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O último feixe de sol


O último feixe de sol
Um clarão luminoso inundou de luz o casario e arvoredo em frente.
Reluziam as telhas e vidraças das casas.
Saltitavam bailando as folhitas restantes das árvores.
Os corvos negros, em voos picados, recolhiam do chão os vermes e larvas perdidas.
No alto do céu, dormiam paradas, montanhas cinzentas de nuvens.
Meus olhos, famintos de luz, se regozijavam alegres com a claridade pintada de cores.
Os dias são curtos.
Adivinhavam que, mais uns momentos, viria o reino das trevas amargas.
Berlim, 4 de Novembro de 2019
16h35m

Jlmg

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