sábado, 9 de setembro de 2017

Também morrem os furacões...

Também morrem os furacões...
Bravos são os furacões mas também morrem.
Aparecem furibundos.
Arrostam ferozes contra a terra e contra o mar.
Esfacelam só a crosta. Por mais estragos que eles espalhem.
Ardem como uma fogueira e como fogo se apagam.
Tão medonhos como vulcões ou terramotos.
São só frémitos da natureza que repõe seu equilíbrio, a bonança da tempestade.
Nada são comparados com sua quase permanente estabilidade...
ouvindo concerto nº 2 para piano de Mozart por Hélène Grimaud
Tapada de Mafra, 9 de Setembro de 2017
5h29m
Jlmg

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