quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Jaquete...



Jaqueta…

Há muito não uso jaqueta.
Aquela veste emproada que se veste na sala importante.
Prefiro a calma do mar, azul e sem ondas.
Navego à solta.
Vou para onde quero.
Sobra o tempo para o que tem mais valor.

Dar nas vistas não quero.
Quero agradar doutro jeito,
À minha maneira, mais natural.
Detesto artifícios. Nem pensar tatuagens.
São complementos que cobrem buracos.
O que conta é o real.
Minhas formas vitais.
Com traços os divinos de quem me criou.

Agasalho-me do frio e do vento.
Da água da chuva.
Fujo do sol quando fica a escaldar.

Bebo da fonte. Me comprazo de vinho.
A bebida excelente que sara e que cura,
Um remédio divino, cheio de cor que a jaqueta não é…

Berlim, 22 de Setembro de 2017
6h54m
Jlmg

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