quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Horas sombrias



Horas sombrias

São tantas as horas sombrias.
O céu fica negro.
Nada apetece. Tudo sem graça.
A vida parece que acaba.

Mas a vitória aparece ao raiar duma manhã.
Quando se abre a janela.
As flores sorriem.
A brisa do mar.
O perfume das algas.

Volta o calor. O coração bater.
Apetece trepar para o monte.
Parar numa fonte,
Cajado na mão. Por causa das feras.
Cantar e sonhar.

Assim funciona este relógio da vida.
É preciso dar-lhe corda.
Saborear a vida.
É só uma e não volta a nascer…

Ouvindo Chopin

Berlim, 27 de Setembro de 2017
9h59m
Jlmg



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