Ricochete da natureza…
Parece serena dormindo.
Assiste calada. Cala e regista.
Tolera com tino.
Quando se passa da escala,
Se levanta mostrengo,
No bojo do mar.
Urra. Estrebucha.
Assusta inclemente.
Arrasa e inunda.
Inferniza de fogo,
Searas, aldeias e matas.
Vira terror.
Ninguém a atice.
Tem garras de fera.
Arrosta potente o forte e o fraco.
Açoita, dizima
E fica sempre por cima.
Ninguém se meta com ela…
Café Castelão em Mafra, 1 de Setembro
de 2017
8h52m
Jlmg
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