A riqueza do rosto…
É aparente a simetria das faces do nosso
rosto.
Porquê?
Terá um sentido e sua razão.
Como não o são as duas metades do
corpo.
Como não será esta força interna
A que chama nossa alma.
Não o são as labaredas, nem as
nuvens.
Nem as estrelas.
E o sol e a lua também não são.
Nem as ondas ou o ritmo das marés.
Como também as quatro estações do
ano.
Tudo é ritmo sobre um eixo em
movimento.
Bem no fundo, por misteriosa luz,
É tudo a revelação da vida,
Em todas as suas ordens,
Desde a mineral à espiritual,
Assim o quis o Criador…
Ouvindo Hélène Grimaud ao piano
Lentamente amanhece de cinza o dia
Berlim, 19 de Outubro de 2015
7h15m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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