sexta-feira, 9 de outubro de 2015

não ando de rastos...

Não ando de rastos…

Nasci para ser vertical.
E sê-lo-ei eternamente.

Faço minhas pausas sentado. Deitado.
Só faço vénias por respeito ou veneração.

Não peço esmolas.
Exercito os meus direitos.
Retribuo na mesma moeda.

Oro e reflicto.
Sou finito.
Não me pertenço.
Sou mortal.

Uso a minha mente.
O meu olhar.
Vejo adiante
E olho para o chão.

Quando falho, procurar reparar e me emendo tanto quanto posso.

Vai longa a caminhada.
Mais do que esperava.
Sinto em mim grande vontade de viver.
Ainda sonho. Ainda amo.
Assim serei até ao fim…

Ouvindo “tonight” e os Abba

Berlim, 10 de Outubro de 2015
8h21m

Jlmg

Joaquim Luís Mendes Gomes

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