Não ando de rastos…
Nasci para ser vertical.
E sê-lo-ei eternamente.
Faço minhas pausas sentado. Deitado.
Só faço vénias por respeito ou
veneração.
Não peço esmolas.
Exercito os meus direitos.
Retribuo na mesma moeda.
Oro e reflicto.
Sou finito.
Não me pertenço.
Sou mortal.
Uso a minha mente.
O meu olhar.
Vejo adiante
E olho para o chão.
Quando falho, procurar reparar e me
emendo tanto quanto posso.
Vai longa a caminhada.
Mais do que esperava.
Sinto em mim grande vontade de viver.
Ainda sonho. Ainda amo.
Assim serei até ao fim…
Ouvindo “tonight” e os Abba
Berlim, 10 de Outubro de 2015
8h21m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário