sábado, 10 de outubro de 2015

compasso de espera...

Compassos de espera…

Do nascer ao fim, a vida é uma correria frenética, por vezes, louca.

Muitas vezes, ao acaso.
Um dia a dia. Sem ideais ou objectivos.
Na inércia do deitar, dormir e acordar cada manhã.
Ir para o caminho, ora assobiando, Ora carpindo dum mal passado, Temendo outro a seguir.

Acabrunhados de tristeza.
Um amigo próximo que adoeceu
Ou se perdeu.
Outros, alegres, o irmão que chegou da estranja
Ou o filho que se casou, depois de arranjar um bom trabalho.

E não sobra um espaço.
Para em sossego, respirar fundo e meditar.
Donde venho e para onde vou?...
O que fiz bem e o que não fiz, devendo.
A mim e a quem vai ao pé e ao longe.
O bom e o mau se espalham,
Com brilho ou mancha.

A semana tem sete dias.
Se, ao menos um
Fosse paragem…  

Ouvindo música boa e variada

Berlim, 11 de Outubro de 2015
7h41m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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