Compassos de espera…
Do nascer ao fim, a vida é uma
correria frenética, por vezes, louca.
Muitas vezes, ao acaso.
Um dia a dia. Sem ideais ou
objectivos.
Na inércia do deitar, dormir e
acordar cada manhã.
Ir para o caminho, ora assobiando, Ora
carpindo dum mal passado, Temendo outro a seguir.
Acabrunhados de tristeza.
Um amigo próximo que adoeceu
Ou se perdeu.
Outros, alegres, o irmão que chegou
da estranja
Ou o filho que se casou, depois de
arranjar um bom trabalho.
E não sobra um espaço.
Para em sossego, respirar fundo e
meditar.
Donde venho e para onde vou?...
O que fiz bem e o que não fiz,
devendo.
A mim e a quem vai ao pé e ao longe.
O bom e o mau se espalham,
Com brilho ou mancha.
A semana tem sete dias.
Se, ao menos um
Fosse paragem…
Ouvindo música boa e variada
Berlim, 11 de Outubro de 2015
7h41m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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