sexta-feira, 2 de outubro de 2015

aquele poema...

Aquele poema belo…

Onde foi parar aquele poema belo
Que acabei de escrever,
Ouvindo toadas dos Andes, numa gaita de oiro
E viola de prata?

Estava embalado.
Pronto a seguir,
Na mão do carteiro.

Como um balão de sabão,
Se esfumou,
Ao sopro do vento.

Fiquei tão tristonho.
Quis refazê-lo.
Mas minha mente,
Ficou tão seca e deserta.

Nem uma pontinha do fio,
Achou.

Paira no ar. Alma perdida.
Minha alma penada…

Ouvindo toadas dos Andes
Berlin, 2 de Outubro de 2015
10h39m

Jlmg

Joaquim Luís Mendes Gomes

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