quarta-feira, 28 de outubro de 2015

doces recordações...

Doces recordações…

Saboreio agora as doces lembranças
Do meu passado.
Distante e perto.

Suave brandura de esperança morta.
Hálito de folhas e de flores caídas.

Me abraçam fervorosamente.
Eu as puxo a mim
Em desespero.

Brasa ardendo.
Me queimam e ferem.

Resguardo meu peito
Para que o fogo não volte.
Me resguardo prostrado,
Neste chão seguro.

Me prendo as mãos
Para que se não tornem asas
E não voem mais…
Seria alta a queda.

Ó brandura ardente
Desta sede eterna!

Minha saudade que nunca mais morre…

Ouvindo André Rieu em Adágio

Berlim, 28 de Outubro de 2015
11h44m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes


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