Doces recordações…
Saboreio agora as doces lembranças
Do meu passado.
Distante e perto.
Suave brandura de esperança morta.
Hálito de folhas e de flores caídas.
Me abraçam fervorosamente.
Eu as puxo a mim
Em desespero.
Brasa ardendo.
Me queimam e ferem.
Resguardo meu peito
Para que o fogo não volte.
Me resguardo prostrado,
Neste chão seguro.
Me prendo as mãos
Para que se não tornem asas
E não voem mais…
Seria alta a queda.
Ó brandura ardente
Desta sede eterna!
Minha saudade que nunca mais morre…
Ouvindo André Rieu em Adágio
Berlim, 28 de Outubro de 2015
11h44m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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