domingo, 4 de outubro de 2015

fluência dos espaços

A fluência dos espaços…
E do nada se fez o tudo.
Os planetas das galáxias.
As sequências entre a terra e os oceanos.
E todas as abundantes maravilhas.
Do silêncio brotam as horas.
E todos os espaços amplos de beleza.
Caladas permanecem altas as estrelas.
E do seio incandescente da terra efervescente pululam medonhos os vulcões.
E no mundo interno dos oceanos,
Há correrias invisíveis e bailados graciosos telecomandados.
Onde ninguém ganha.
Gravitam firmes na atmosfera
As caravelas túrgidas e sedentas.
Feitas nuvens que se evolam.
Entre as frestas das folhagens,
Trespassam quentes, luminosos,
Os dardos que o sol lança
Sobre a terra.
E das almas compassadas brotam preces, de súplica e reverência
Ao Maestro desta orquestra transparente…
Ouvindo Haendel
Berlin, 4 de Outubro de 2015
9h29m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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