segunda-feira, 12 de outubro de 2015

estender ao sol...

Estender ao sol…

Vou estender ao sol a minha poesia.
Para limpar as impurezas
E poder brilhar no firmamento como estrelas com luar.

Vou corá-la. Linho puro que minha Avó velhinha
Fiou à lareira e ao serão.

Vou esperar na margem daquele ribeiro
Onde amei e fui amado,
No amanhecer da minha vida.
Vou cantar de alegria e contentamento
As estrofes lindas
Que expõem os meus versos.

Quero escrevê-los no chão,
Mesmo em rabiscos
E depois enterrá-los ternamente como as sementes dum jardim.

Quem me dera adormecer sonhando e ouvir a divina Maria Calas
A cantar “ mio bambino caro”…

Ouvindo Maria Calas

Berlim, 12 de Outubro de 2015,
9h39m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes




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