Estender ao sol…
Vou estender ao sol a minha poesia.
Para limpar as impurezas
E poder brilhar no firmamento como
estrelas com luar.
Vou corá-la. Linho puro que minha Avó
velhinha
Fiou à lareira e ao serão.
Vou esperar na margem daquele ribeiro
Onde amei e fui amado,
No amanhecer da minha vida.
Vou cantar de alegria e contentamento
As estrofes lindas
Que expõem os meus versos.
Quero escrevê-los no chão,
Mesmo em rabiscos
E depois enterrá-los ternamente como as
sementes dum jardim.
Quem me dera adormecer sonhando e
ouvir a divina Maria Calas
A cantar “ mio bambino caro”…
Ouvindo Maria Calas
Berlim, 12 de Outubro de 2015,
9h39m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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