Rechacei os meus hábitos velhos…
Como se fossem meus ossos ancestrais.
Os ordeno em sequência
E os forço a caminhar sob meus pés.
Percorro troços em velocidade
vertiginosa
Sem, alguma vez, olhar para trás.
Arremesso ao vento os destroços e
faço penitência, de joelhos ensanguentados.
Por todos os pecados que cometi.
Meu corpo tisnado fica nu.
Como o dum mártir que sobreviveu à
morte para viver tal qual agora sou.
Me alimento das sombras dos meus
sofrimentos
Que secaram.
Me sinto, agora, são e consciente
Como nunca o fui.
Sei o que tenho e o que valho
Porque senti a força de acreditar…
Ouvindo Yann Tiersen ao piano
Berlim, 26 de Outubro de 2015
22h30m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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