sábado, 22 de novembro de 2014

tudo presta...

Tudo presta...
Tudo presta para alguma coisa.
Até a latinha de carne
Que o cão não quis.
Sei la porquê.
Peguei nela. Pu-la na relva,
Ao pé do passeio.
Nao havia vivalma de pássaro
No ar ali ao pé.
Nao demorou muito.
Um corvo astuto
Se amesentou
Alheio a tudo.
Menos ao farnel de carne,
Que ali deitei.
Depois, subiu, voando,
Papo cheio.
E foi poisar no sitio
Onde costumo vê.lo
E ele a mim.
Há dois anos
Que é meu vizinho.
Ainda não o tinha visto....
Berlim, 20 de Novembro de 2014
1h5m
Joaquim Luis Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário