Trovões medonhos de meter medo.
Clarões e raios de Estontecer.
Chuvadas torrenciais
De aluvião.
Calçadas de granito desventradas.
Telhados desfolhados ao vento
Em desvario.
Árvores de grande porte,
Despedaçadas.
Rios a correrem loucos
Pelas margens fora.
Nem santa bárbara.
Nem são jerónimo
Me valia.
Só uma terna ave-maria
Rezada
À Senhora da Esperança.
Me trouxe de novo
A paz e a esperança
Na manhã de cada dia.
De novo um céu azul.
Umas pequenas nuvens
Esbeltas quais bailarinas.
E uma doce neblina
Cobrindo a montanha.
É o que resta
Daquela ingente
E estranha trovoada…
Berlin, 18 de Novembro de 2014
9h53m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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