Instinto…e liberdade...
Apenas este exemplo.
Meu canito dorme no corredor,
Deitado na sua camita.
Meu canito dorme no corredor,
Deitado na sua camita.
Rigorosamente às sete,
Vem andejar no chão da sala onde durmo
E com o sapateado,
Certo, à Fred Aster,
Gira até eu acordar.
Vem andejar no chão da sala onde durmo
E com o sapateado,
Certo, à Fred Aster,
Gira até eu acordar.
Não precisa de relógio.
E lê meu pensamento,
Na hora.
Se lhe diz respeito.
Não preciso falar.
Na hora.
Se lhe diz respeito.
Não preciso falar.
Como será isto?
É a sua lei e condição.
Foi-lhe inscrita
E o rege, em todas as passadas.
Foi-lhe inscrita
E o rege, em todas as passadas.
Mais pobre ou rico
Do que eu e tu
Que temos liberdade?
Do que eu e tu
Que temos liberdade?
Traçamos nosso caminho
E só o acaso o surpreende
E transfigura.
Por uma outra lei,
Que nos segue ao lado.
Sem dar nas vistas.
Mas real e existente.
E só o acaso o surpreende
E transfigura.
Por uma outra lei,
Que nos segue ao lado.
Sem dar nas vistas.
Mas real e existente.
Nossa lei
Impõe o pão de cada dia,
Só depois do nosso trabalho.
Se queremos viver.
Impõe o pão de cada dia,
Só depois do nosso trabalho.
Se queremos viver.
O rigor da lei da liberdade
Somos só nós que o curamos…
Somos só nós que o curamos…
Será maior riqueza?
Nobreza, é!
Tenhamos orgulho nisso.
Nobreza, é!
Tenhamos orgulho nisso.
Ouvindo Edward Grieg..Solveig’s Song, manhã fria
Berlin, 20 de Novembro de 2014
8h9m
Joaquim Luís Mendes Gomes
8h9m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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