A praça pública do facebook…
Sempre aberta.
Uns que vão.
Outros chegam.
Cada um,
Sua mercância.
Há-as fresquinhas. Verdes.
Da própria horta.
Uvas maduras.
Morangos docinhos.
Sabendo a mel.
Há-as sem cor.
Nem sequer a sal.
Vazias e secas.
Só fazem mal.
Especiarias raras.
Do oriente longínquo.
Atravessaram o deserto.
Cheias de sol.
Músicas do vento.
Poesias sagradas.
Fornalhas ardendo.
Fome de amor.
Suspiros…lamentos…
Sei-os de cor.
Tendas espraiadas.
Ofertando de tudo.
Caixinhas-surpresa.
Continhas de terços.
Cruzes suspensas.
Corpos esbeltos,
De estrelas sem luz.
Querendo brilhar.
Há arlequins.
Se riem chorando.
Dizem verdades.
Gosto de ouvir.
Pássaros às cores,
Em gaiolas cerrados.
E queriam voar.
Mendigos pedintes,
Com fome e com sede.
Deitados pelo chão.
De mãos estendidas.
De vez em quando há um
Que olha para eles.
E a noite se vai.
E nasce outro dia.
Que não vai ser igual…
Bar dos motocas, arredores de berlin,
Por onde andará o
sol?...
13 de Novembro de 2014
10h18m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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