Os jardins da cidade
Espalhados pela cidade, pedaços de verde, a lembrar que a vida não é só o bulício frenético, mas também a paz das plantas e flores em eterna oração.
Têm lagos. Corredores de sombra onde os bancos apelam ao descanso e à contemplação, no intervalo do trabalho.
Onde quem fala em nós é a voz interna da consciência. Aprovando e desaprovando o bem e o mal que fizemos.
Pulula o passaredo em alegres voos, saltitando de ramo em ramo.
E, na superfície dos lagos, vegetam nenúfares e navegam brancos os cisnes, espalhando ondas de paz e de harmonia.
Oásis calmos onde se ouve o doce borbulhar das fontes e fluxo altivo dos chafarizes.
Berlim, 15 de Dezembro de 2018
6h33m
JLMG
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