As gaivotas do Tejo
Vivem bandos de gaivotas sobre as margens do rio Tejo.
Não são hóspedes. Têm suas casas. Os seus filhos.
Prestam culto às belezas do seu rio.
Vivem dele. Como os homens vivem da terra que cultivam.
Não são hóspedes. Têm suas casas. Os seus filhos.
Prestam culto às belezas do seu rio.
Vivem dele. Como os homens vivem da terra que cultivam.
Aqui vivem suas tristezas e alegrias.
Nele deixam seus restos depois da vida.
Nele deixam seus restos depois da vida.
De vez em quando descem o rio e vão até ao mar.
Mas regressam ainda com mais paixão.
Por nada deste mundo, trocam as margens doces de Lisboa.
Mas regressam ainda com mais paixão.
Por nada deste mundo, trocam as margens doces de Lisboa.
Ouvindo Carlos Paredes
Berlim, 19 de Dezembro de 2018
8h27m
Jlmg
Berlim, 19 de Dezembro de 2018
8h27m
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