sábado, 29 de dezembro de 2018

Ao entardecer...



Ao entardecer...

Ao entardecer, pela tardinha,
arribam no Tejo as naus e caravelas.
Bandos de gaivotas rodopiam à volta delas,
debicando os peixes, seu pão de cada dia.

Caem das torres de Lisboa sonoras as trindades,
É a hora das gentes regressarem a seus lares,
Para o descanso do labor.

Uma chuva de bênçãos celestiais cai dos céus, inundando as casas e corações.

Sobem preces, pelo caminho, no segredo de cada ser ao Divino, sua razão de ser.

E, nos olhos marejados, brilha a esperança fortaleza.
O motor de seu viver.

Aquela hora em que a paz vem e serena as almas atormentadas.

Ouvindo Amália Amália Rodrigues - Gaivota (1970)
https://www.youtube.com/watch?v=TP4BnfUm0eI&index=3&list=RDMMsYSYPBAKiQQ

Berlim, 30 de Dezembro de 2018
6h20m
JLmg


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