quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Daqui olho Lisboa...


Olho para Lisboa...

Aqui de longe, olho para Lisboa e sinto saudades.
Daquele amanhecer suave ao sol nascente glorioso vindo do além.
Daquele manto extenso de casario em ondas largas de colinas.
Aquele formigar de gente pacata pelas ruas e avenidas descendentes e sinuosas,
de autocarro ou eléctrico, a caminho do trabalho.

Daquele espelho azul do magno rio, em constante correria que, prazenteiro, nos leva ao mar.
A incessante procissão de barcos-cacilheiros abraçando as duas margens.
As duas pontes longas levando e trazendo, num instante, gente nova.
Os braços divinos de Cristo-Rei a abençoar Lisboa e Almada.

Aquelas noitadas longas no mistério cativante das guitarradas.

Ouvindo Carlos Paredes

Berlim, 16 de Novembro de 2018
8h5m
JLMG


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