quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A alma de Lisboa

A alma de Lisboa

A alma de Lisboa vagueia sobre o Tejo, reclamando entrada donde, um dia, saíu por esse mundo.

Sentidas suas gentes, lhe negaram recebê-la.
Enquanto, à sua frente, não penasse sua falta.
Tantas lágrimas derramadas terão ainda de secar.
Nada pior para um amado, ser abandonado pela sua razão de ser.
Avassalada em escuridão chorou perdida.
Maldisse a sorte do viver.
Agora que vive em paz habituada, recusa voltar a ser abandonada.

Ouvindo a guitarra de Carlos Paredes

Lisboa, 29 de Novembro de 2018
7h58m
JLMG

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