Com granizo e trovoadas...
Com granizo e trovoada se alisam as calçadas de Lisboa.
Seus pátios amplos expostos onde vegeta ao sol a fraternidade.
Ruelas e ruinhas onde se bebe água-ardente e canta o fado.
Telhados vermelhos escorrendo paz pelos lares das gentes sãs de Lisboa.
Torres e zimbórios altos das igrejas e da Basílica sagrada da Estrela
onde o Deus criador é adorado.
Castelo vetusto e altaneiro guardado a pedras pelas muralhas robustas que o defendem.
Rio Tejo que vem de Espanha abençoando as terras e lezírias ribeirinhas.
Ó mar ignoto que nossos magnos antepassados desvendaram assombrosamente, dando a conhecer o mundo a todo o mundo.
Vos bendizem e cantam estas cordas tensas com a toada do fado a toda a hora...
ouvindo a guitarra de Carlos Paredes
Berlim, 9 de Novembro de 2018
7h3m
Jlmg
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