segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Bilha de sonhos


Bilha de sonhos

Despedaçou-se à minha frente uma bilha de sonhos.
O céu toldou-se de negrume e pó de cinza.
Desfaleci contemplando o seu fugir pelo céu acima.
Amargas quimeras dum passado sofrido que não brilhou.
Tragos amargos dum cálice que tive de beber a custo.
Aqui esmoreço triste sem lenitivos.
É vã a esperança dum desesperado.
Nunca brilha o sol neste céu de chumbo.
Só me restam cacos e ouriços secos...


( meras pinceladas...)

Berlim, 13 de Novembro de 2018
8h43m
Jlmg

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