segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A terra e o chão


A terra e o chão

Amo desesperado a terra e o chão.
Eu lhes dou a força e o engenho.
Deles me vem o vinho e o pão.
Meus pés lhes traçam os caminhos.
Subo e desço. Parado é que não fico.
Minhas arcas e a adega só se enchem
Se eu der o meu suor.
Que lindas ramadas verdes. Carregadinhas de bagos de uva.
São de oiro as searas loiras que ao sol brilham.
Este ano vai ser farto o São Miguel.

São férteis os vales e as colinas.
Se alegram na Primavera de urzes e de boninas.
É tão suave o rio que lhes mata a sede.
Nunca diz que não.

Que lindo painel de cores nos pintou a natureza.
Dele nos vem a alegria e a fome de viver...

Berlim, 20 de Novembro de 2018
8h16m
JLMG


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