domingo, 24 de julho de 2016

suave manifesto...

Suave Manifesto
Nunca desejei
Um dia,
Ficar lenda
Pelo que, de bom e belo,
Da minha pena pobre,
Possa passar.
Se o houver,
Não é a mim,
Que agradeço…
Será só ao fogo oculto
Que Alguém ,
De perto,
Sopra sempre,
A todo aquele
Que n’Ele crer.
Cada mortal na terra,
Tem um fim
E um plano.
Que mora e vai,
Para fora dele…
Não é obra sua.
Traz, em si,
Gravada,
Uma marca íntima
Que ninguém apaga,
Do cinzel e tinta
Do seu Pintor.
Ela está lá.
É só avivar…
Com humilde
E terno labor.
E, alegre,
Expor ao sol,
Para que a obra
Que não é sua,
Para sempre,
Brilhe,
E,
Em segredo,
Ilumine e eleve
Todo o mundo.
Ovar, 25 de Julho de 2012
4h5m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes

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