sábado, 30 de julho de 2016

dormências...

Dormências...

Externas e internas.
Num braço ou num pé.
Até a cabeça...dizem.
-eu não sei o que é.

À sombra ou ao sol.
Acordado ou não.

Há uma parte de nós
que, parece,
dorme ou parou.

O sangue não corre.
Parece que morre.

Mas não.
Basta erguer.
Agitar e mexer.
Tudo volta ao normal.

É só um sinal.

Dá para pensar.
Há o ter e não ter.

São fatais as internas.

Há viver e morrer.
E só se vive uma vez.
É preciso acordar e sentir...

Mafra, 30 de Julho de 2016
8h35m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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