Cascalho e argamassa...
Com brita e massa se cobrem buracos,
Se adoçam caminhos, vielas e ruas.
Passam charruas, coches e carros antigos.
Mirones e padres enchem os cais
E batem as palmas.
Um cortejo de gente vomita dos barcos.
No Cais da Ribeira, ao cais do Sodré.
É a hora de ponta.
Comboios cansados partem à vez.
Um Tejo de luz deixa Lisboa
E mergulha no mar,
Em Cascais...
Mafra, Bar Castelão, 21 de Julho de 2016
11h14m
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Joaquim Luís Mendes Gomes
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