As pombas estão cansadas de arrulhar.
Crepitam as pedras da muralha
que nem o musgo quis tapar.
O melhor é fugir para longe.
Tomar o barco e arrostar as ondas.
Deixar a terra sem querer voltar.
Que tem o sol que escancarou.
Frigindo o solo,
sem lei nem grei.
Mais vale a neve,
de branco e pura.
Volte a chuva
em doses certas.
Viver é bom,
Mas sem calor nem frio...
Mafra, 24 de Julho de 2016
17h8
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário