domingo, 24 de julho de 2016

sem calor nem frio...

Um calor infernal...

As pombas estão cansadas de arrulhar.
Crepitam as pedras da muralha
que nem o musgo quis tapar.

O melhor é fugir para longe.
Tomar o barco e arrostar as ondas.
Deixar a terra sem querer voltar.

Que tem o sol que escancarou.
Frigindo o solo,
sem lei nem grei.
Mais vale a neve,
de branco e pura.

Volte a chuva
em doses certas.

Viver é bom,
Mas sem calor nem frio...

Mafra, 24 de Julho de 2016
17h8

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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