sexta-feira, 8 de julho de 2016

a palmos...

A palmos...

Porquê se mede a palmos
os poços e covas mortais
e em centímetros o tamanho da gente?

Porquê tanta ganância,
se basta um sopro mais forte de vento
e tudo se estatela no chão.

Por mais faustoso e potente
seja o paquete,
basta o arrombo dum toque no gelo
e, num instante, vai tudo ao fundo.

Que pode o valentão sem rival,
se, de repente,
lhe cai um entorse no pé?...

Roses, 9 de Julho de 2016
8h4m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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