domingo, 31 de julho de 2016

Claudio Abado....

Claudio Abado...

Sinto a falta de ver no palco,
este gigante de batuta em punho.
Galvanizando tudo.
Gestos largos. Abraçando todos,
Que bela arte!...
Num repente, nos elevava aos céus.

Incandescente, apegava o fogo.
Uma orquestra a arder.
Se elevava a música,
era tanta a força,
tudo arrastava.

Parava o tempo.
A alma ardia.
Rachmaninov em fogo.
Uma maravilha!

Que pena!
Claudio Abado.
Se quedou para sempre...

ouvindo Rachmaninov, concerto nº 2 piano e orquestra

Bar Caracol, 31 de Julho de 2016

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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