domingo, 24 de julho de 2016

nem físico nem matemático...

Nunca poderia ser físico nem matemático...
Toco as cordas da liberdade.
Meu mar é o céu.
Minhas penas são as asas
que me levam.
Não caibo no espartilho milimétrico
duma equação.
Nem na pauta fresca dos solilóquios
Que a música dá.
Rumo à praia do infinito
nas estrofes breves que escrevo só.
Sou do tempo de ninguém.
Narro minhas fábulas
nas areias secas do deserto.
Minha tenda em pano só a abro durante a noite.
Porque o dia é um sonho lindo a despertar...
Tapada de Mafra, 24 de Julho de 2016
10h54m
ouvindo Rachmaninov, concerto nº 3, por Katya Buniatis wilii
Jlmg

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