Nunca poderia ser físico nem matemático...
Toco as cordas da liberdade.
Meu mar é o céu.
Minhas penas são as asas
que me levam.
Meu mar é o céu.
Minhas penas são as asas
que me levam.
Não caibo no espartilho milimétrico
duma equação.
Nem na pauta fresca dos solilóquios
Que a música dá.
duma equação.
Nem na pauta fresca dos solilóquios
Que a música dá.
Rumo à praia do infinito
nas estrofes breves que escrevo só.
nas estrofes breves que escrevo só.
Sou do tempo de ninguém.
Narro minhas fábulas
nas areias secas do deserto.
Narro minhas fábulas
nas areias secas do deserto.
Minha tenda em pano só a abro durante a noite.
Porque o dia é um sonho lindo a despertar...
Porque o dia é um sonho lindo a despertar...
Tapada de Mafra, 24 de Julho de 2016
10h54m
10h54m
ouvindo Rachmaninov, concerto nº 3, por Katya Buniatis wilii
Jlmg
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