Revolução dos cravos
Numa madrugada de Abril,
deflagrou em Lisboa uma revolução.
Em vez de sangue, uma núvem de perfume encheu todas as ruas.
Foram cravos rubros que cobriram o chão, as lapelas e os canos das espingardas.
Para trás ficaram sepultados todos ódios e vexames.
Uma nova aurora boreal banhou de esperança a noite negra em que se vivia.
Enormes vagas de entusiasmo varreram as almas dos lisboetas.
Pouco a pouco se espalharam por todos os campos e aldeias.
Uma era nova se abriu.
Ficou mais perto o mundo inteiro.
Um sonho lindo.
Um sonho apenas que não mais esqueceu...
Ouvindo Carlos Paredes
Berlim, 6 de Janeiro de 2019
7h3m
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