Noitadas de Lisboa
Passadas perdidas nas madrugadas de Lisboa.
Fases da vida onde a sorte desapareceu.
Procurando remédio para os males.
Buscando arrimo nos braços de alguém.
Espaços solitários que o destino esvaziou.
Fontes de água doce para o azedo do dia a dia.
O encontro que se procurava nos meandros negros das passadas.
Eis que, enfim, um fado e um abraço na madrugada, servidos na casa certa, suavizam a mágoa e arribam o sabor da vida.
Toadas plangentes de cantos sentidos por alguém que encanta curando agruras e saram chagas.
Ouvindo Carlos Paredes
Berlim, 17 de Janeiro de 2019
8h35m
Jlmg
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