segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Acridoces...

Acridoces...

Acridoces são as saudades de Lisboa.
Distante, para lá dos Pirinéus.
Onde o sol se põe em cada dia.
E o mar é o fim do mundo.

Me rendo ao esplendor dos seus clarões.
Me consolo com a memória dos dias doces que por lá andei.
Aquelas descidas à Baixa pelo Chiado.
Ao Rossio engalanado de verdura.
À Rua Augusta que é augusta e elegante, com suas vitrinas.
O Elevador altivo donde se alcança Lisboa para todo o lado.

Subir a Avenida larga e saborear a doçura da liberdade.
Aquele Parque solene ao cimo, que nos transporta até ao céu.
Girar de eléctrico por toda a parte, no meio das gentes atarefadas.
Como se está à janela da nossa casa.

Quem me dera, agora, sentar-me à mesa e tomar uma bica com o Pessoa...

Ouvindo Tchaikovsky - Hymn of the Cherubim - USSR Ministry Of Culture Chamber Choir

Berlim, 29 de Janeiro de 2019
8h28m
Jlmg

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