sábado, 20 de outubro de 2018

Por caminhos sinuosos...



Por caminhos sinuosos...

Por caminhos sinuosos, o comboio negro e cansado,
fugindo à negritude dos vales sombrios,
subiu aos cumes planálticos da montanha.

Ficou deslumbrado com a alvura leve e transparente do horizonte, largo e infinito.

Ali instalou sua estação principal.
E, num sobe e desce, se pôs a transportar gente das planícies.
Partilhando aquele inaudito deslumbramento.

A pouco e pouco, foram surgindo casas e albergarias.
Hoje é um farto burgo moderno e reluzente onde se respira a paz e o silêncio sideral.

ouvindo Rachmaninov: Piano Concerto No. 4 in G Minor, Op. 40 - 1. Allegro vivace (Alla breve)

Berlim, 21 de Outubro de 2018
7h55m
Jlmg





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