sexta-feira, 26 de outubro de 2018



Na minha varanda, ao amanhecer...

Na minha varanda, ao amanhecer, há tal suavidade no subir do sol e tanta a harmonia
que apetece lá ficar, em jeito de oração
ao bendito Criador,
agradecendo a graça de mais um dia.

Tantas cores a ressumar. Desde as sombras que a noite deixou de ter até aos tons de verde exuberante do denso arvoredo.

Mesmo que as soubesse pintar na tela, com a mestria dum bom pintor, muito ficaria por mostrar.

Um caudal de perfumes brota da terra, em suave combustão.
Ondas túrgidas de brisa verde, passam fugidas do mar além.
Cheiram às algas que o mar não quis.

Que saudades sinto, aqui tão longe, da varanda que lá deixei...

Berlim, 26 de Outubro de 2018
16h36m
Jlmg

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