domingo, 7 de outubro de 2018

Depois de Porto Covo



Depois de Porto Covo
A partirde Porto Covo, pela estrada,
Junto ao mar,
Tudo é plano e amplo.
Surgem casas brancas e montados.
Bem demarcados.
Pasta gado em sossego,
Sem controle.
Estrada estreita, sinuosa,
Chega e sobra.
Às vezes sobe, outras desce 
Até ao fundo.
E as gentes são tão raras,
Só se vêm nas lojas e nas tabernas,
Mesmo à mão.
Paira o tempo. Em combustão.
O sol queima. Com fartura.
É suave a vida que se leva.
Sabe bem lembrá-la, cá de longe.
Ricas férias, deambulando por aquelas paragens.
Onde a mente, por mais que se tema,
Nunca geme...
Berlim, 8 de Outubro de 2018
8h46m
Jlmg

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