terça-feira, 2 de outubro de 2018

Duma vareta ressequida...



Duma vareta ressequida...

Parecia morta aquela vareta ressequida
dum caule onde havia folhas verdes.
Retomei-lhe a rega com esperança.

Ao cabo duns tempos, despontaram botões. Escuros. Sem cor.
Tìmidamente, ao sol, uns laivos cor,
Anunciavam-lhe a vida.

Um belo milagre nasceu:
Sete orquídeas rosadas,
Brilhavam ao sol
Voando com as asas das pétalas.

Ficou composta a sala com os vasos verdes que nunca secaram
E uma vareta com folhas e flores das autênticas.
Parece um jardim.
Merece um poema...

Berlim, 2 de Outubro de 2018
Jlmg



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